PROFESSOR ANTONIO DAVI
Mamilos ou Estilos
Alcalino
Essa minha alma portuguesa.
Essa alma que põe mesa
Essa alma que se arrebata
e se maltrata
Se confunde com a negra
Que transgride e permiti
Que chora e desafora.
Do pó que é
Pouco restou, só
Essa dor que se chama sou.
Nos olhos escondem-se
segredos nas folhas
de papel só os medos.
Cadê o cabelo dela?
Será que virou anzol
Parece até uma teia de aranha
Ou um galo de briga tomando sol.
Brasas de uma Válvula
Essas cinzas
São antigas
E continuam perdidas
Nesse ninho de formigas.
Dura é a vida da verdura
Amolece e apodrece,
Num minuto de fissura.
O vestido da menina
É verde, alma juvenil.
Era
Era quase, e parecia quando
Era onde ou uma cerca
Era tanto e restava o quase
Era nada, e resumia o tudo.
Olha a gaivota
Ralhando
Com o vento
Olha a gaivota
Brincando com
O tempo.
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