segunda-feira, 10 de setembro de 2007


NOSSOS TALENTOS



PROFESSOR ANTONIO DAVI

Mamilos ou Estilos

Alcalino

Essa minha alma portuguesa.
Essa alma que põe mesa
Essa alma que se arrebata
e se maltrata
Se confunde com a negra
Que transgride e permiti
Que chora e desafora.

Do pó que é
Pouco restou, só
Essa dor que se chama sou.

Nos olhos escondem-se
segredos nas folhas
de papel só os medos.

Cadê o cabelo dela?
Será que virou anzol
Parece até uma teia de aranha
Ou um galo de briga tomando sol.

Brasas de uma Válvula
Essas cinzas
São antigas
E continuam perdidas
Nesse ninho de formigas.

Dura é a vida da verdura
Amolece e apodrece,
Num minuto de fissura.

O vestido da menina
É verde, alma juvenil.

Era

Era quase, e parecia quando
Era onde ou uma cerca
Era tanto e restava o quase
Era nada, e resumia o tudo.

Olha a gaivota
Ralhando
Com o vento
Olha a gaivota
Brincando com
O tempo.

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